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Catarina Maia

Acreditamos que as cidades têm um papel importante a cumprir na defesa e restauração dos ecossistemas naturais. Por entre o alcatrão e a calçada, lotes de prédios altos e moradias geminadas, esconde-se um potencial gigantesco. É urgente repensar o espaço urbano — visto como fonte de poluição e degradação ambiental. No meu bairro, estamos a transformar jardins, canteiros e varandas em refúgios para centenas de espécies de plantas e insectos autóctones, muitos deles ameaçados ou em rápido declínio.
Mais vasta que o céu, como dizia Dickinson, cada mente que tocamos pode multiplicar uma boa ideia. É isso que procuramos com a dinamização de oficinas com crianças, no envolvimento dos vizinhos na recuperação dos jardins do lado, na aposta criativa em concursos, acções de voluntariado ou encontros para troca de plantas, por exemplo.
O empenho no estabelecimento de pontes entre a comunidade, a academia e os poderes locais reflecte-se de forma mais evidente no sucesso da iniciativa de criação de um prado de flores silvestres que permitiu recuperar uma faixa de terreno público baldio. Como coordenadora desta iniciativa, foi possível juntar os esforços da Associação de Moradores do Monte Formoso, da União de Freguesias de Eiras e São Paulo de Frades e do FLOWerLab|Centro de Ecologia Funcional da Universidade de Coimbra.

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